sábado, 19 de dezembro de 2009

“Caro bispo Maiscedo:


Antes de apresentar-lhe algumas considerações para a sua reflexão, gostaria de citar um versículo: “Porque nós não estamos, como tanto outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.17, ARA).


Sinceramente, antes de qualquer comentário, quero fazer um desabafo. Já que os seus telebispos e telepastores vivem mandando o povo se revoltar contra a sua situação, quero dizer-lhe que ESTOU REVOLTADO com essa sua postura de defender o assassinato de pobres inocentes. Explique-se, por favor, caro Pedir Maiscedo. Como pode alguém que está sendo chamado de "o maior evangelista do século" ser favorável ao aborto?

Antigamente, prezado bispo, os crentes que buscavam riquezas, esquecendo-se de priorizar o Reino de Deus, eram duramente criticados nas igrejas. Mas hoje, principalmente depois de o senhor e seus liderados, em suas pregações, começarem a afirmar sem nenhum constrangimento que é vontade de Deus que todos sejam ricos financeiramente, vejo muitos se esquecendo da vida cristã para priorizar a vida financeira.

Sei que a Palavra de Deus também não apóia a teologia da pobreza ou da miséria, mas não é por isso que vamos seguir à teologia da prosperidade, não é mesmo? Os seus tele-obreiros têm dito: “Adeus, pobreza do inferno! Você, irmão, nasceu para ser rico!”, como que querendo dizer que ser pobre — mesmo que as Escrituras digam o contrário (Hb 11.37,38; Tg 2.5) — signifique estar sob maldição.

Com todo o respeito, caro bispo, essa teologia da prosperidade que o senhor tem pregado centra-se em verdades bíblicas pela metade, fora de contexto. E isso tem levado muitos crentes a pensarem que só passarão por privações se um demônio — ou “encosto” — da miséria estiver na vida deles. Ora, enfrentar dificuldades nunca foi nem será sinal de fracasso espiritual. O salvo pode ser pobre e continuar andando de cabeça erguida, haja vista o seu maior tesouro estar guardado nos céus (1 Pe 1.3,4).

O senhor diz que ser cristão implica ter uma vida abastada, longe dos problemas e enfermidades. E considera homens de Deus, como Jó, carnais. Porém a Palavra de Deus afirma que esse patriarca era sincero, reto, temente a Deus e desvia-se do mal (Jó 1.1-3). Mesmo depois de ele ter perdido todos os seus bens, continuou fiel ao Senhor, dando-lhe glória e mantendo as mesmas qualidades mencionadas (Jó 1.20-22; 2.3; 13.15). Isso não o faz reconsiderar as suas convicções?

Vejo que, em sua igreja, comercializam-se “bênçãos” e mercadeja-se a Palavra do Senhor. Não quero que se irrite comigo, mas tenho de ser sincero. Em sua igreja — uma grande igreja, por sinal, com suntuosos templos —, ser rico é uma prerrogativa do crente. Seus pastores associam de forma errada a pobreza à vida de pecado, dominada pelo Diabo, ou à falta de fé. Eles dão uma ênfase exagerada à contribuição financeira e priorizam a conquista de bênçãos na Terra. Com isso, desviam os crentes das doutrinas fundamentais da fé cristã.

Eu sei que ninguém sobrevive sem alimento. A comida para o corpo é insubstituível. Contudo, Jesus falou de uma comida ainda mais importante e prioritária: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). E Paulo também disse: “... o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Todos sabem que o senhor tem uma vida abastada, próspera. Não tenho nada contra, mas isso é o principal? Jesus jamais pregou que devemos buscar riquezas ou bens, pois a vida cristã não se resume em ter saúde, bens, dinheiro, dispensa cheia... Ele ensinou: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...” (Jo 6.27).

Na minha opinião, caro bispo Maiscedo, a melhor definição para o verbo “prosperar”, à luz das Escrituras, é “florescer”. A palavra “prosperidade”, do latim prospérus, significa “feliz, ditoso, florescente”. E, nesse sentido, a Palavra de Deus afirma: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano. Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.12-14).

Segundo a Bíblia, florescer como uma árvore significa prosperar em todos os sentidos (Sl 1.1-3) e dar muito fruto (Jo 15.1-5). Sabemos que uma árvore não cresce apenas para cima ou para os lados; cresce também para baixo; tem raízes. Essa é a prosperidade que o Senhor quer dar aos seus filhos: um crescimento em todas as direções. É um grande engano encarar a prosperidade material como um fim em si mesmo (Mt 6.33; 12.16-21).

Não se esqueça, ainda, destas palavras do Mestre Jesus: “Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Mc 10.24,25). E lembre-se de que Deus nunca considerou a pobreza uma maldição (Dt 15.11; Pv 22.2; Is 58.6,7).

Relutei em escrever-lhe isso, mas essa sua pregação sobre prosperidade tem feito esse sucesso todo, a ponto de atrair multidões e encontrar pronta aceitação no coração das pessoas, porque o senhor, à semelhança dos falsos profetas de Israel (Ez 13), encontrou a mensagem que o povo quer ouvir! E, nesse caso, estou preocupado com a sua insensibilidade. Desculpe-me, mas cheguei até a pensar: “Será que o bispo Pedir Maiscedo, que agora está sendo chamado de o maior evangelista do século, é um falso profeta?”

Fui levado a tal reflexão porque os seus telebispos, caro Maiscedo, estão na mídia 24 horas por dia! E a ênfase das suas mensagens é sempre a mesma: pedir, pedir, pedir... Pedem ao meio-dia, pedem mais cedo, pedem à noite... E o senhor alcança cada vez mais espaço, pois os tele-ofertantes, por incrível que pareça, gostam da sua telepregação da prosperidade!

Quanto aos teletestemunhos que o senhor tem apresentado em seus programas televisivos, a ênfase recai na denominação da sua igreja, e não em Jesus. Dizem os tele-agraciados que, depois que conheceram a sua igreja e fizeram a campanha da nação dos mais 300 e menos de 320 (advinhem!), as suas vidas mudaram. Tais relatos “comprovam” que pertencer à sua igreja significa ser próspero financeiramente.

Carros na garagem, casas próprias, empresas... Realmente, parece ser muito bom pertencer à sua denominação!

Mas, o que o senhor acha de Tiago 5.1-3?

“Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias”.

Ah, sim, os seus telebispos também gostam de citar isoladamente passagens como Filipenses 4.13. Prometem de tudo para o povo, com base nessa passagem... Ouvi falar que já prometeram até filhos com olhos verdes ou azuis para mulheres que têm dificuldade de conceber. E, se não receberem a bênção conforme a promessa, os casais jamais pensarão que foram enganados por falsos profetas, pois os seus tele-obreiros já terão se precavido, dizendo de antemão que houve falta de fé ou a contribuição financeira foi insuficiente... O senhor já leu os versículos 11 e 12 da passagem citada?

“Não digo isto por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade”.

Acho que os seus bispos não aprenderam ainda que “Posso todas as coisas” também inclui dificuldades e até fome!

Eu sei que o senhor sabe disso, bispo Pedir Maiscedo, mas quero enfatizar que Deus pode permitir que passemos por privação e provação. E, se isso acontecer, devemos manter a nossa fé e continuar dando glória a Jesus. A Palavra do Senhor diz que nada — absolutamente nada — pode nos separar do amor de Cristo: nem a tribulação, nem a angústia, nem a perseguição, nem a fome, nem a nudez, nem o perigo, tampouco a espada (Rm 8.35-39).

Mas estou realmente triste com a postura de muitos líderes de igrejas que, seguindo ao seu exemplo, têm transformado os seus templos em “distribuidores” de milagres e bênçãos materiais, e não em lugares onde Deus é cultuado. O nome de Jesus, a pregação cristocêntrica e a vida cristã perderam o sentido... O negócio é conquistar; os crentes querem restituição. Ninguém quer mais se santificar, renunciar o “eu” e servir ao Senhor Jesus com humildade.

Desculpe-me, mas creio que o senhor e seus discípulos têm grande responsabilidade por haverem tantas distorções em nossos dias. Parece até que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Muitos pregadores da atualidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a preciosa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).

Os seus cultos da prosperidade são voltados apenas para as necessidades humanas. Suas reuniões centram-se no “receber de Deus”, e não no “entregar a Deus” (cf. Rm 12.1,2). Sabe qual é a melhor definição para isso? Não me tenha mal, mas só há uma definição para o que o senhor tem feito: barganha. E esse tipo de culto não agrada ao Senhor. Cultuá-lo significa louvá-lo, adorá-lo; e Ele, em retribuição, fala com o seu povo, pela Palavra e pelos dons do Espírito Santo (1 Co 14.26), abençoando-o (2 Cr 7.14,15).

É claro que podemos contribuir e fazer prova do Senhor, orando com fé, para que as portas se abram (Ml 3.10). Mas isso é um propósito de cada crente. O que tem acontecido hoje, em suas igrejas, é uma distorção da Palavra de Deus. O culto todo gira em torno da prosperidade material, e o povo é desafiado a contribuir com valores cada vez maiores, a fim de que recebam bênçãos.

O senhor tem construído templos suntuosos em todas as capitais brasileiras. Seus obreiros, sem nenhum compromisso com o verdadeiro evangelho de Cristo, usam os mais diversos meios para convencer o povo a tirar o dinheiro do bolso ou abrir a carteira. E quantos desavisados não têm “queimado” o seu dinheiro — conquistado com muito trabalho — em “fogueiras santas”! Deus não aprova esse falso evangelho mercantilista, que falsifica a Palavra e oculta verdades do povo. Atente, caro bispo Pedir, para as Escrituras, que dizem: “... rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus...” (2 Co 4.2).

Diante do exposto, quero dar-lhe um conselho: não ambicione as coisas altas (Rm 12.16). Siga ao conselho da Palavra do Senhor: “Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). E ainda: “Aquele que tem o olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza” (Pv 28.22).

Lembre-se de que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10, ARA). O dinheiro, em si, é necessário para a nossa manutenção. Contudo, existe o perigo de o chamado “vil metal” ocupar o primeiro lugar em nosso viver. E isso parece estar acontecendo em sua vida e de seus liderados e simpatizantes. Infelizmente, mutos, pelo dinheiro, são capazes até de negar “... o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pe 2.1).

De acordo com a Palavra de Deus, os falsos mestres, cuja motivação é o dinheiro, são capazes de fazer, por avareza, “... negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pe 2.3). E não é isso que vemos em nossos dias? Os seus telebispos, seguindo à sua orientação, estão por aí vendendo as suas “indulgências”, como “estolas sacerdotais”, “pedras de Jacó”, “águas do rio Jordão”, “azeites de Israel”, etc.

Ah, falando em rio Jordão, fiquei sabendo de sua mansão de seis milhões de reais em Campos do Jordão, em São Paulo! Parabéns pela conquista!

Mas, responda-me: Por que os seus bispos não falam a verdade? A impressão que tenho é que o senhor não quer eles façam a vontade de Deus. E isso não é nada bom se considerarmos o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23. Será que o senhor escolheu o caminho do erro e fala o que as pessoas querem ouvir, e não o que Deus deseja lhes comunicar? Cuidado para não ouvir, naquele Dia: "Nunca vos conheci".

Jesus deixou claro, em Mateus 6.19-21, que não devemos priorizar as riquezas deste mundo: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”. Priorize, pois, caro bispo Maiscedo, antes que seja tarde, as “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2).

Ah, e já que agora o senhor é o maior evangelista do século, vê se prega sobre Jesus e sua obra redentora, por favor... E não xingue as esposas de seus bispos. Isso depõe contra a sua popularidade...

sábado, 21 de novembro de 2009

O QUE VOCÊ TEM A OFERECER?


Disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6)

Depois do Pentecoste, a Igreja primitiva experimentou um expressivo crescimento. Os discípulos, que somavam 120, subiram para três mil em um único dia. Esse crescimento obrigou os apóstolos a redimensionarem toda a estrutura da igreja. Com certeza, as tarefas aumentaram. Então, teriam de se moldar ao novo formato que a Igreja estava alcançado. Algumas coisas me chamam a atenção no texto em referência.Em primeiro lugar, o crescimento não influenciou a vida de oração dos apóstolos. Atitude que precisa ser considerada pela Igreja no Brasil, onde, dificilmente, os líderes participam de reuniões de oração com a igreja. Pelo texto, podemos ver que, embora fosse três horas da tarde de um dia comum, Pedro e João estavam indo ao templo orar com os novos irmãos.Na porta do templo, encontram um mendigo, que lhes pede uma esmola. Imediatamente, Pedro e João dizem àquele homem: “Olha para nós” (v. 4). Esse é o segundo ponto que me chama a atenção. Cada discípulo, por causa do seu relacionamento com o Salvador, deve refletir a Cristo, tornando-se um referencial para aqueles que ainda não servem ao Senhor. Num contexto tão conturbado quanto o nosso, devemos reproduzir a imagem de Cristo, para que os aleijados da vida sejam curados pelo Senhor e nunca mais andem como antes. O terceiro ponto é a inversão de valores que a Igreja vem sofrendo no decorrer desses dois mil anos de cristianismo. Pedro diz ao mendigo: “Não tenho prata nem ouro”. Mas a Igreja brasileira não pode dizer isso e, ao mesmo tempo, ser honesta, pois temos um dos maiores índices de conversões do mundo.

Somos, hoje, o maior país pentecostal. Os nossos templos estão abarrotados de pessoas. Mas, infelizmente, alguns líderes, durante os cultos, passam mais tempo pedindo ofertas do que pregando o evangelho. Muitas igrejas têm aviões, carros importados, rádios e televisões, entre outras coisas. Enfim, somos uma igreja rica, muito rica, por sinal. Mas o problema não é esse. É bom que as igrejas tenham dinheiro para financiar a evangelização. Minha inquietação, porém, está relacionada ao fato de que não estamos cumprindo a segunda parte do texto: “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda”. Não temos problemas financeiros, mas, por outro lado, não curamos os enfermos. A cura a que me refiro é a restauração integral do homem. Hoje, não podemos dizer: “Não temos prata nem ouro” (porque temos.), e muito menos: “Em nome de Jesus, o nazareno, levanta-te e anda” (porque não estamos pregando o evangelho em toda a sua totalidade).

Como discípulos, precisamos analisar as nossas atitudes à luz da Bíblia. Somente assim iremos refletir, tanto na igreja quanto no mundo, aquilo que Jesus espera de nós. Afinal, estamos rodeados de aleijados e mendigos que buscam homens que lhes sirvam de referenciais. Portanto, ao invés de ficarmos lançando apenas pequenas moedas para eles, possamos lhes dizer, tal como Pedro e João: “Olhem para nós”. A Jesus, toda a glória!

domingo, 15 de novembro de 2009

Minha Historia

NOME: Adalberto Reque

APELIDO: Gary Moore

MÊS DE ANIVERSÁRIO: 30 de outubro.

SIGNO - Escorpião

IDADE- De ser feliz

LETRA PREFERIDA DO ALFABETO- Letra "A"

UM BARULHO- Solo da Guitarra

UMA PESSOA- Minha Mãe

UM AMIGO- - Jesus

UM LUGAR - Minha casa

EU ME ORGULHO DE: Minha filha Leticia - Um presente de Deus

UM BOM PROGRAMA: fazer uma viagem de férias com a Familia

UM VERBO- Adorar

UM DIA- Hoje

UMA MÚSICA - I can't help falling in love

UMA BEBIDA- Um bom vinho

UM DOCE- Não sou chegado a doces

UM. ROUPA- discreta e Social

UM. PAIXÃO - A Musíca

UM LUGAR- Alfenas MG

UM VÍCIO- Tocar Violão

UM FILME - O fazendeiro e o Diabo

UM HOMEM BONITO - Eu

UMA MULHER BONITA - Patricia Reque

UM SONHO- Conhecer a cidade de Jerusalém

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL- Todas foram inesquecíveis, cada uma com suas peculiaridades

HOBBIES- ouvir músicas, computador, Tocar uma boa Guitarra.

NÃO VIVO SEM - Deus

NÃO GOSTO: De ser Mal Tratado

CHEIRO FAVORITO- Jasmim

NA MINHA BOLSA DEVE TER- Canetas, documentos e muita grana.

GOSTARIA - que todas as pessoas aceitasse JESUS como seu único Senhor e Salvador...

ACHO - que ainda tenho muito que aprender e ensinar nesta minha longa estrada da vida...

CONFIO: muito em Jesus Cristo!

EU ME ARREPENDO: das coisas que deixei de fazer...

QUERO: continuar vivendo, amando e aprendendo.

TENHO: medo de ser magoado outra vez...

SINTO SAUDADES: da Minha Infancia.

ACREDITO: muito em Deus, no amor e apesar de tudo na amizade verdadeira.

NUNCA: faria mal, de propósito, a alguém.

EU ME PERGUNTO: Por que há muita gente má neste mundo

FICO FELIZ QUANDO: ajudo as pessoas, realizo um bom trabalho. e faço um Bom solo de Guitarra.

FRASE PREFERIDA- Eu fui comprado, tenho Dono, e se satanás ainda quiser me acusar...ele que procure o meu Advogado

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Carteira de Músico: Cantores, bandas, ministérios, levitas terão que pagar para cantar, se não serão multados

É isso mesmo o título da matéria não está errado, de acordo com a autarquia federal "Ordem dos Músicos do Brasil" (OMB), quem não possuir uma "carteirinha" de músico pela ordem terá que pagar uma multa, isso incluí bandas que se apresentam em shows, cantores e até levitas, então você que está inserido no louvor de sua igreja local se não possuir a "carterinha" será multado, quer dizer, você não, mas a igreja na qual você pertence sim!

Este absurdo é graças a enferrujada Lei 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que regula a atividade de músico, exigindo que só pode exercer a profissão quem estiver registrado na OMB.

Até ai tudo bem, o problema é que este registro custa R$215,00 e após o seu ingresso na entidade o músico terá que pagar uma taxa anual de R$100,00, para manter a "carterinha". Outro detalhe de relevância é a criação da Delegacia Musical Cristã, que foi inaugurada em março de 2009, e tem como objetivo fiscalizar as igrejas para enquadrar quem não apresentar está licença, serviço que já ocorreu na sede da Bola de Neve Church em São Paulo, onde a igreja foi multada pelos seus músicos não possuírem o documento da OMB. A igreja através de seus advogados foi obrigada a entrar com um mandado de segurança para evitar o pagamento desta multa. A liminar foi deferida, suspendendo o auto de infração e impedindo, até o julgamento do mérito, que a autarquia tome qualquer atitude coercitiva em face da igreja e músicos que tocam em seus cultos.

"A petição teve vários embasamentos legais, como a liberdade constitucional de culto e a voluntariedade dos músicos da igreja, entre outros", informou a advogada Taís Piccinini, responsável pela ação em entrevista para a matéria também sobre este mesmo assunto no portal Cristianismo Hoje. "O que acontece na igreja não é e nunca foi um show, mas culto a Deus, onde o amor e dedicação são os únicos incentivos para o trabalho no templo." declara.

Uma esperança contra está autarquia, é a PL 223/09 do nobre Deputado Giannazi (PSOL), que pretende garantir o livre exercício da atividade de músico no Estado de São Paulo. Vamos aguardar!








sábado, 5 de setembro de 2009

A VERDADE ESTÁ SOMENTE NA BIBLIA

As religiões profissionais (todas elas) devem ser abolidas da humanidade(pois Deus não tem nada a ver com elas, pelo contrário), elas são verdadeiros antros de charlatões, ladrões, estelionatários, exploradores da fé alheia, pois vivem dela, etc...

Até mesmo Judas Iscariotes levou o Evangelho, realizou curas, libertações e expulsou demônios, mas todos nos sabemos quem ele era na verdade e a quem ele servia na verdade. Balaão profetizou pelo Espírito Santo, mas ele era de Deus? Satanás quando enganou Eva não foi exatamente com uma
mentira (pois o que ele disse aconteceu), mas foi com aquilo que ele omitiu. Satanás apenas omitiu um pequeno detalhe à Eva e isso foi o suficiente para fazê-la cair e separar-se de Deus. Não confunda a unção com o batismo no Espírito Santo. A chuva cai sobre justos e injustos. Deus já falou através de uma jumenta. Até os demônios diziam que Jesus era o Cristo. Todos eles conhecem as Escrituras e já foram repreendidos várias vezes e não deram voz à correção (Mt 18:17). Todo aquele que não aceita a correção divina e persiste no pecado se torna escravo dele. Todos eles rejeitaram as palavras de Jesus e preferiram os deleites de Satanás. Não somos nós que julgamos, mas é a Palavra de Deus que já julgou. Não é porque alguém fala o nome de Jesus ou cita algumas palavras ou ensinamentos de Jesus que significa que seja um cristão.
O antiCristo faz isso para enredar os cristãos. Deus cansou de repreender a tribo de Efraim e abandonou Efraim aos ídolos (Os 4:17). Claro que muitos começam seus primeiros passos através dos falsos ungidos, dos hipócritas, dos lobos vestidos de cordeiros... mas eles não caem nos laços do diabo porque examinam as Escrituras e não se prendem as aparências. Claro que nem tudo que tais pessoas falam é errado, pois muita coisa está correta, mas basta uma pequena pedra para tropeçarmos, pois ninguém tropeça em montanha, e quem é culpado num só pequeninho pecado é culpado como quem tem uma multidão de pecados.

HÁ AINDA ALGUM PROFETA DO SENHOR PARA CONSULTAR?

Estamos em cerca de 850 antes de Cristo. O reino de Israel está dividido entre Reino do Norte e Judá. Em Judá reina Josafá, um bom rei. Em Israel o infeliz e idólatra Acabe, marido da pérfida Jezabel.

Acabe faz uma aliança com Josafá e pede a ele ajuda para libertar Ramote-Gileade das mãos da Síria. Juntam seus exércitos e colocam-se em linha de batalha. Antes de partir, contudo, o crente Josafá pede a Acabe para que consultem a Palavra do Senhor. Acabe manda trazer 400 falsos profetas. Estes, com grande veemência, eloquência, persuasão e energia, dizem para eles que a batalha será um sucesso, que destruirão os sírios e que voltarão cobertos de vitória. Acabe ouve e se dá por satisfeito, crédulo e simplório. Josafá, contudo, incomodado por só ver falsos profetas, faz a pergunta crucial: Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar? (1Rs 22:7)

Acabe, então, diz: "TEM SIM, MAS ELE SÓ PROFETIZA COISAS RUINS A MEU RESPEITO, PORISSO O ABORREÇO" (v.8) O Rei Josafá, depois de repreender Acabe ("não fale o rei assim..."), aguarda a chegada do único autêntico profeta de Deus ao palco dos aduladores e mentirosos. Micaías era o seu nome. E, como já podemos deduzir, foi o profeta do caos, trazendo a mensagem de destruição, morte e desgraça para Acabe e seu exército, fato que se cumpriu integralmente.

A pergunta do Rei Josafá é mais atual do que nunca: NÃO HÁ AQUI AINDA ALGUM PROFETA DO SENHOR?"

Desde que Norman Vicent Pearl trouxe a junção da filosofia do pensamento positivo ao evangelho, os profetas deste tempo não cessaram de aumentá-la e distorcê-la. Com o advento do neopentecostalismo e do catastrófico desenvolvimento que teve nos últimos dez anos, tornou-se absurdamente ridícula a prédica dos supostos profetas de Deus nos púlpitos, nas televisões, nos rádios, jornais, revistas e gabinetes.

"Eu profetizo vitória em nome de Jesus"; "Eu determino a bênção em tudo o que você puser a mão"; "Eu amarro a Satanás e decreto prosperidade em seus negócios"; "Ninguém poderá resistir a você"; "a unção de conquista está derramada sobre tua vida"; "receba agora a unção de Neemias com a bênção de Jó", etc. Chega a ser enojante conversar com certos cristãos, cuja fala se manifesta tão egocêntrica, tão falsa, tão absurdamente jactanciosa, com fraseados cunhados pelos malditos apóstolos destes dias: "Eu tenho a unção de conquista; eu determino a restituição de tudo o que o Diabo tomou; já sou mais que vencedor e nenhum mal chegará à minha vida; eu rejeito a carestia e profetizo sobre mim mesmo a glória e a vitória".

Basta ler um pouquinho de Bíblia para se notar que a prédica "neopentapostólica" (se me permitem cunhar um termo para essa mesquinharia) é a mesma dos profetas de Baal que decretaram a vitória de Acabe, vitória que não se concretizou. O único profeta "ruim", que sofria na mão do péssimo Acabe, foi o autêntico porta-voz de Deus para um império idólatra e pervertido.

Mas o povo evangélico em sua vasta maioria, pervertido pelos baalistas modernos, não tem ouvidos para escutar. É incrível como se torna veementemente necessária a afirmação categórica do Senhor: "QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!" Geralmente se escuta, mas não se ouve. Aliás, só se ouve o que se quer ouvir. Vitória, restituição, unção, prosperidade, cura total, liderança absoluta, é tudo o que se ouve nos púlpitos. Pecado? Plano de salvação? Conduta moral? Obras da carne? Fruto do Espírito? Doutrinas básicas da fé?Não, isso "não vende"! Foi o que ouvi de um empresário famoso, "dono" de outro cantor famoso que explode em sucesso no nordeste brasileiro, fazendo "shows" pelo sudeste com músicas de chorar. "Não deixo cantar nada que encalhe na loja; só o que o povão de Deus quer ouvir". Ah, Acabe, Acabe, quando é que você irá "acabar"...

Haverá ainda algum profeta do Senhor para consultarmos? Haverá alguém sério nesse mar de lama e miserabilidade espiritual? Nossos líderes apóstatas conseguem forçar o governo a decretar FERIADO ANUAL PARA A MARCHA PARA JESUS, mas não são capazes de deter sua própria corrupção, luxúria e promiscuidade! Lutam pelos canais de TV como verdadeiros astros de luta livre, zombando dos dons do concorrente, buscando fatias maiores de adeptos, e o autêntico evangelho vai sumindo no mar, navegando cada vez mais distante de todos!

"Mas eu recebi o milagre! A palavra se confirmou! Deus honrou!" Pobre e ignorante crente analfabeto de bíblia! Nos últimos dias Deus PERMITIRIA o cumprimento de milagres, sinais e maravilhas na vida daqueles que rejeitassem a verdade de Deus, pois, segundo o Espírito Santo, já que rejeitaram a verdade, então que tivessem a operação do erro para a morte, uma vez que rejeitaram o entendimento. "E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;" (2Ts 2:11). Sinais e maravilhas não são credenciais do Espírito Santo (os magos de Faraó também operavam coisas espantosas); verdade e dignidade sim. Porisso os que ainda ousam pregar a verdade estão sendo escurraçados das grandes denominações, acusados de retrógrados, de geniosos, de melindrosos, de saudosistas. Ah, MICAÍAS, profeta sofredor, profetizou sozinho para Acabe à pedido do Rei Josafá, e, à despeito de 400 falsos profetas "de poder", só a sua palavra se concretizou.



Você é profeta, leitor? Então profetize O QUE A BÍBLIA DIZ, não o que A MÍDIA QUER ou o seu FALSO APÓSTOLO manda. Quando falta o poder e a seriedade à mensagem, introduz-se a idolatria no meio do povo de Deus. Foi assim com os hebreus no deserto na adoração do bezerro de ouro, foi assim com o Reino do Norte e seus dois bezerros, foi assim com os cristãos romanos ao longo dos séculos, e agora é assim com os falsos profetas do evangelho, que introduzem ARCAS DE DEUS, MARTELOS DA VITÓRIA, CORRENTES PARA QUEBRAR, PÃO DE DORES PELO PÃO DE CRISTO, SAL GROSSO, TROCA DE ANJOS DA GUARDA, etc. É a volta para o passado, não para um judaísmo apenas, mas para o BAALISMO e o Reino de Satanás.



Ó Rei Josafá, sua pergunta ainda não tem resposta:

"HAVERÁ AINDA ALGUM PROFETA DE DEUS PARA SE CONSULTAR?"



Que Deus tenha  pena  e Misericórdia  de nós.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

FREI AFIRMA: "90% DOS CATÓLICOS NÃO CONHECEM A BÍBLIA"

Mais de 90% dos católicos não conhecem a Bíblia e há mesmo casos de paróquias onde pequenos grupos de reflexão bíblica são marginalizados, afirma Frei Herculano Alves.




Este franciscano capuchinho promoveu recentemente uma semana Bíblica sobre "A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja". Em entrevista à Renascença, este biblista traça um diagnóstico preocupante da relação dos católicos com o Livro Sagrado, uma situação que não melhorou desde o Concilio Vaticano II. “Nós sabemos por um inquérito internacional, sobretudo na Europa do Sul, que apenas 3% dos católicos praticantes lêem a Bíblia todos os dias (…) isso mostra, claramente, que a Bíblia anda fora do programa de vida das pessoas”, sublinha. Numa altura em que se assinala a Semana Bíblica Nacional, Frei Herculano Alves diz que “é preciso começar a fazer alguma coisa” e sugere a realização de cursos e de outras iniciativas que fomentem a leitura da Bíblia.



NOTA: E não é de se admirar que tantos católicos desonrem a fé que admitem ter (mesmo que nominalmente). Contudo, penso que não são apenas os católicos que estão em déficit com a leitura bíblica. Os ocidentais, de um modo geral, estão. Muitos cristãos evangélicos também desconhecem o conteúdo das Escrituras, seguindo linhas de pensamento puramente interpretativas (humanas). A Bíblia tem sido ´comentada´, seu valor reiterado, mas seu conteúdo continua envolto numa redoma de fumaça que insiste em se manter. A mudança que boa parte da Igreja do Senhor Jesus anela para si e para o mundo que a cerca advirá de um comprometimento prévio e genuíno com os preceitos bíblico-cristãos.



Em Cristo Jesus,



Pr. Artur Eduardo

As Falsas Profecias de Morris Cerullo

Morris Cerullo teria se convertido aos 8 anos, quando — por incrível que pareça — estava pronto para se suicidar. Segundo ele, o próprio Deus, sem intermediários, entrou em ação, impedindo-o de pular da janela de seu quarto. A partir de então, milagres e mais milagres passaram a ocorrer através das suas mãos. Ele conta que, por causa de sua miraculosa chamada, mais tarde desistiria de se tornar o governador de seu Estado, New Jersey, nos Estados Unidos.

Depois de sua impressionante conversão, Cerullo também teria estudado com rabinos, numa cidade de New Jersey, até os 14 anos. Ele conta que foi tirado de um orfanato judeu por dois anjos, que o levaram para um refúgio secreto. Antes de completar 15 anos, relata que foi transportado ao Céu, onde se encontrou com Deus, face a face. Ali, o seu ministério lhe foi — conta ele — claramente detalhado pelo próprio Criador.

Ao voltar do Céu, ele descreveu Deus como um homem de 1,83m de altura e o dobro da largura normal de um corpo humano. Além disso, afirmou que o Senhor mostrou-lhe o Inferno e lhe disse palavras nunca ditas (supostamente) a alguém: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti... E as nações caminharão à tua luz”. Bem, para quem não sabe, essas palavras “exclusivas” estão registradas em Isaías 60.1-3.

Foi da maneira descrita acima que Morris Cerullo se tornou o porta-voz de Deus na Terra, um homem capaz de revelar as coisas que ainda não aconteceram. Mas, segundo ele, quando o Senhor Jesus desceu à Terra, não veio como Deus — esse pensamento é errôneo (cf. Jo 1.1,14; 1 Tm 3.16) e em nada difere da pregação de outros famosos expoentes da Confissão Positiva, como Kenneth Hagin, Benny Hinn (que aparece na foto acima, ao lado de Cerullo), Kenneth Copeland, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Jerry Savelle, Paul Crouch, etc.

Cerullo prega que, desde o início, Deus quis se reproduzir (isso também é propalado pelos triunfalistas citados). Em algumas pregações, ele instiga os ouvintes a repetirem que são deuses. E conclui: “Vocês não estão olhando para Morris Cerullo. Vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus” (HANEGRAAFF, Hank, Cristianismo em Crise, CPAD, p.390).

Ele se defende da acusação de que prega heresias dizendo: “O que um verdadeiro profeta diz acontecerá” (idem). Mas, além de boa parte de suas profecias não se cumprirem — em 1972, por exemplo, ele afirmou que os Estados Unidos experimentariam um grande avivamento, o que até hoje não aconteceu! —, em Deuteronômio 13.1-4 está escrito que apenas o cumprimento de uma profecia não é suficiente para provar que um profeta é verdadeiro.

Outra falsa profecia de Cerullo foi em setembro de 1991: disse que o mundo todo seria evangelizado até o ano 2000. E, de acordo com a passagem de Deuteronômio 13.1-4, citada acima, a principal característica do profeta de Deus é o compromisso com a verdade (cf. Jo 10.41; 14.23).

Uma estratégia usada por Morris Cerullo, e imitada por muitos telepregadores brasileiros, é usar de manipulação para arrecadar dinheiro. Mas ele faz isso em tom profético: “Assim diz o Senhor: Entregai a mim as vossas carteiras e deixai-me ser o Senhor do vosso dinheiro... Sede obedientes à minha voz” (idem).

Recentemente, Cerullo profetizou, em um programa de TV: “Nesses últimos dias, eu tenho uma unção especial que vou liberar sobre o meu povo, uma unção financeira, no meio desta crise. Deus está pronto para transferir a riqueza do ímpio para as suas mãos. Eu vou orar para Deus liberar a solução financeira sobre a sua vida. Existe um telefone aí na tela. Se você quer que Deus lhe dê a unção financeira dos últimos dias, semeie R$ 900,00. Por que 9? Porque este é o ano de 2009, e os números são importantes para Deus. O número 9 significa completo”.

Considerando que a Palavra de Deus nos manda julgar tudo (1 Ts 5.21, ARA), inclusive as profecias (1 Co 14.29), escrevi este artigo a fim de fornecer elementos pelos quais os crentes espirituais possam discernir bem tudo (1 Co 2.15), e segundo a reta justiça (Jo 7.24).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Qualificações para atuar no Ministério de Louvor

QUALIFICAÇÕES PARA ATUAR NO MINISTÉRIO   DE MÚSICA

"... os meus zelosos adoradores... me trarão sacrifícios..." – Sofonias 3:10.
Ao lermos o texto acima, podemos concluir que o adorador é zeloso com aquilo que o Senhor tem deixado em sua responsabilidade. A pessoa que zela por algo, o faz considerando ao extremo seu valor. No Salmo 69:9, Davi se deixa consumir pelo zelo das coisas do Senhor, a quem amava e servia: “Pois o zelo da tua casa me consumiu”. O músico que é um verdadeiro adorador tem no Senhor a sua maior riqueza e por Ele zela com toda a sua força. Se os nossos ministérios de música estão passando por muitos problemas e dificuldades, é porque está faltando zelo com as coisas que o Senhor tem deixado em nossas mãos. Infelizmente, não generalizando, mas muitos músicos tem demonstrado atitudes irresponsáveis, muitos deles não oram, não meditam na Palavra, criam contendas e divisões, são insubmissos, não participam dos cultos, são egoístas e rebeldes, enfim, demonstram falta de temor a Deus.
Através da sua Palavra, Deus oferece vários modelos para nossa vida. Assim, Ele tem nos dado um modelo para o ministério de música com o qual devemos estar plenamente identificados e comprometidos para que possamos ver os resultados espirituais que irão surgir do mesmo.
É com esse espírito que vemos a necessidade de estruturarmos o ministério de música. Devemos nos conscientizar de que Deus tem colocado uma riqueza em nossas mãos - A música!
Este ministério, além de alegrar o coração de Deus, é um instrumento de edificação da igreja e um veículo de proclamação do Evangelho.
A seguir, iremos observar algumas qualificações importantes para aqueles que desejam participar do ministério de música. Vamos nos unir nesta visão, colocando toda nossa vida, talentos e ministérios a serviço do Senhor, para que em tudo Ele seja glorificado.
QUALIFICAÇÕES DE UM MINISTRO
1- Real experiência com Deus. (Jo 3:3).
A pessoa que teve uma real experiência com Deus é aquela que não vive mais para si mesma (Rm 14:7-8) e nem para o pecado (Gl 5:24; Rm 6:6, 11, 14); possui uma inclinação para as coisas que são do alto (Cl 3:1; Mt 6:33) e sua experiência se baseia na Palavra de Deus e no Deus da Palavra.
O problema que temos encontrado nesses dias, é que muitos músicos não têm uma real experiência com Deus, não são regenerados. O que eles possuem é apenas um desejo de tocar, tocar, tocar, ou cantar, cantar, cantar. Os problemas surgem porque falta coração regenerado. O músico precisa passar pela experiência da regeneração. Este é o requisito básico e principal para todo aquele que quer servir na casa do Senhor.
2-Consagração. (Lv 27: 28-29).
Consagrado significa ser separado para servir conforme o propósito de Deus. Quando temos uma real experiência, somos separados do pecado a fim de servirmos a Deus e vivermos para Ele (II Co 5:15).
Portanto, o verdadeiro ministro de música tem a convicção de que é uma pessoa separada por Deus, e que seus dons e talentos são dedicados inteiramente ao serviço à Ele. De que maneira temos utilizado os nossos dons e talentos? Temos utilizado para os nossos próprios interesses ou para servir a Deus e as pessoas? A evidência clara de que alguém tem uma vida consagrada a Deus são os frutos que acompanham o seu serviço (Tg 2:18, 26; Jo 12:24; 15:18). Qual o fruto que temos oferecido?
3- Comunhão com Deus. (Sl 84:4-5).
Comunhão com Deus é habitar no conselho de Deus, é ter uma identificação com o altar. Alguém que não tem identificação com o altar não é um ministro de música.
Infelizmente, muitos músicos não valorizam e nem priorizam um tempo a sós com Deus e é por isso que muitas vezes não há um fluir na ministração dos cânticos, pois falta unção.
Dizem por aí: "a Bíblia do músico é o seu instrumento". Quanto tempo você se dedica estudando a música e quanto tempo você se dedica estudando a Palavra de Deus? É claro que as duas coisas são importantes, mas há uma grande diferença entre um ministro de música e um tocador de instrumento: O ministro se identifica com Deus e usa da música o instrumento para o seu crescimento espiritual. O tocador está identificado com o seu instrumento e visa apenas o seu desempenho musical.
A Palavra e a oração são a base de todo o serviço. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? Que utilidade tem este tipo de pessoa? Com certeza, nenhuma! Os homens cuja vida e ministério glorificavam a Deus eram homens de meditação e oração. O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo (Lc 4:2; 6:12). A. W. Tozer disse: "Nunca ouça um homem que não ouve a Deus".
Se quisermos mais unção em nosso ministério precisamos saber que o "endereço" é o santuário (Sl 77:13a). Enfim, a qualidade do ministério de música está vinculada a vida no altar (Rm 12:1; I Pe 2:5). Sejamos ministros do altar!
4- Servo. (Mt 20:28).
Hoje em dia, muitos "ministros de música" querem ser servidos e não estão dispostos a servirem, voltados para os seus próprios interesses e motivações. O verdadeiro servo não é conhecido pelo seu título, mas sim pelo seu modo de viver, em outras palavras, suas atitudes falam mais alto que suas palavras.
Infelizmente, não se tem encontrado músicos com coração de servo, por isso, não é difícil ouvirmos frases do tipo: "o meu instrumento é melhor", "a minha música é melhor", "a minha banda é melhor", "eu sou o melhor", "não abro mão do meu lugar à ninguém", "não faço tal coisa porque não é o meu ministério", etc. Por causa dessas frases de alguns músicos, tem se criado em nosso meio um terrível espírito chamado competição. Isso com certeza além de entristecer o coração de Deus, dá lugar a um ambiente de desamor,
impróprio à presença divina (I Co 3: 1-7).
O responsável pelo espírito de competição chama-se Satanás! (Ez 28:2; I Rs 18:21). Desde o princípio do mundo ele tem procurado competir sem êxito, com o Todo Poderoso. Satanás tem tido acesso ao meio evangélico através deste espírito de forma muito sutil.
O reino das trevas é reino da competição, mas o reino de Deus é reino da cooperação (Sf 3:9; Ef 4:16). Podemos ter características diferentes e estilos diferentes, mas isso não impede que sirvamos ao Senhor em unidade e ajuda mútua.
Ser um ministro de música é ter um coração de servo, que tem como motivação principal servir a Deus, a família, aos irmãos e aos perdidos.
5- Submisso. (Rm 13:2).
Submissão é uma das características de um verdadeiro filho de Deus. Ao formar a equipe musical, procura-se dar oportunidade àqueles dentro da congregação que se destacam por sua habilidade musical. Alguns cuidados devem ser tomados nesta escolha. Mesmo com alguns cuidados sendo tomados, não se pode adivinhar o que virá pela frente. Neste sentido, às vezes nos deparamos com pessoas incapazes de se submeterem à liderança. Quando estes, depois de muitas conversas, irremediavelmente não se ajustam, devem ser convidados gentilmente a se desligarem da equipe (Jo 6:65-66).
Existe, hoje em dia, um aspecto importante que tem se tornado um grande problema, onde observamos que muitas bandas gospel não querem estar ligadas a nenhuma igreja e a nenhum pastor. No livro de Provérbios 18:1 diz: "O solitário busca o seu próprio interesse, e insurge-se contra a verdadeira sabedoria". Todo músico precisa ser pastoreado. Quem deseja andar isoladamente, está buscando o seu próprio interesse, tendo uma atitude egoísta. Nós músicos precisamos de cobertura espiritual, ensino, admoestação e correção dos nossos líderes e, a partir de então, ganharemos autoridade para ministrar e seremos uma benção para o corpo de Cristo. Só tem autoridade quem caminha debaixo de autoridade!
Aquele que agora tem um coração novo é capaz de submeter-se à vontade de Deus, aos líderes e aos irmãos (Ef 5:8-21).
6- Conhecimento técnico. (Sl 33:3).
A nossa oferta ao Senhor no que diz respeito à música tem que ser excelente em todos os sentidos, incluindo a apresentação e a execução. Não podemos usar a justificativa de que tudo o que fazemos é para a honra e glória do Senhor apresentando assim, algo mal feito e sem preparo, pelo contrário, precisamos apresentar o excelente para a honra e glória do Senhor.
O Salmo 33:3 diz: “Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com júbilo”. “Tocar bem” em hebraico significa yatab, e seu significado se amplia: fazer bem algo, fazer algo bonito, agradável e bem feito, de maneira completa, detalhada e minuciosa.
Uma música bem ensaiada e bem preparada não irá “apagar o Espírito” como muitos pensam, pelo contrário, quando há preparação Deus se manifesta de maneira poderosa (II Cr 20).
Deus não dá o prêmio à mediocridade e negligência, mas sim à fidelidade, responsabilidade e diligência.
7- Relacionamento com a equipe. (Rm 8:29).
A vida em família é um projeto de Deus para nós e a família ministerial deve ser a extensão da nossa casa. A vida em família é um princípio que precisa ser desenvolvido no ministério de música para o fortalecimento e crescimento de todos os seus integrantes (Ef 2:19-21).
O que temos observado é que muitos músicos não querem ter relacionamento e comunhão com as pessoas. É possível ser parte de uma família e não ter comunhão com ela? Não. Sendo assim, quem não cultiva comunhão não pode participar de nenhum ministério.
Os discípulos de Jesus revolucionaram o mundo porque estiveram com Ele, aprenderam com Ele e falavam a linguagem do mestre. Observe alguns aspectos da vida em família:
A) Caminhar numa mesma visão – (I Co 1:10; Sf 3:9). Visão + Visão = Divisão.
B) Comunhão uns com os outros – (I Jo 1:7). Devemos estar juntos, sair, orar, compartilhar necessidades, etc.
C) Respeito mútuo – (II Co 10:13). Devemos conhecer nossos limites! Devemos tomar cuidado com as brincadeiras e apelidos que damos as pessoas para não magoá-las.
D) Alegrarmos e chorarmos juntos – (Rm 12:15). Unir-nos nas conquistas e nas tribulações.
E) Vida de transparência (Tg 5:16) e Pacto de aliança (I Sm 18:1-4). Compromisso uns com os outros de fidelidade, integridade, lealdade, amor, amizade e companheirismo em todos os momentos da vida. Vivamos em família!
Deus abençoe!
Adalberto Reque
 Musíco e Lider de Louvor
Projeto Kumbaya

ELES ESTÃO DE VOLTA: O BATMAN E ROBIN DA APOSTASIA DA FÉ

Eles estão de volta. O Batman e o Robin da Apostasia da fé (Alá brasileira).Os conhecidos fundadores da igreja Renascimento depois de Cristo --o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia-- chegaram no sábado passado, pela manhã ao Brasil( após cumprirem pena nos Estados Unidos pelos crimes de contrabando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.
Eles foram detidos em janeiro de 2007 quando entravam no país com US$ 56,4 mil escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Pela lei, eles deveriam ter informado, na alfândega, que portavam mais de US$ 10 mil.
O casal 171 cumpriu 140 dias de reclusão nos EUA, além de mais cinco meses de prisão domiciliar e dois anos de liberdade condicional
Outros processos
O casal se envolveu em outros processos também no Brasil. No início deste ano o STJ (Superior Tribunal de Justiça) trancou uma ação penal por sonegação fiscal contra o casal, que tramitava na 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, entre abril e junho de 2000, o casal, proprietário da empresa Publicações Gamaliel, suprimiu tributos --IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física)-- que deveriam ter sido recolhidos aos cofres públicos, mediante fraude à fiscalização tributária.
O advogado muito bem pago -Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende o casal, explicou que o processo teve origem a partir de um auto de infração, que pode ser revogado.
A Justiça de São Paulo também suspendeu uma outra ação criminal por suposta sonegação fiscal praticada pelo casal Hernandes na empresa Gamaliel. Porém, nesta ação, o casal responde por sonegação de tributos estaduais, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Neste momento a dupla dinâmica não estão mais chipada e não corre o risco de serem rastreados como cães. Com liberdade para o relacionismo cristão apostata, o uso fruto da imunidade do parlamento de seus representantes e o da impunidade dos Poderes. Queremos dar as boas vindas aos ilustres apostatas e dizer-los que Roma os espera (para a prática ecumênica e o fortalecimento do diálogo inter-religioso em suas marchas em tom ré) e as eleições de 2010 estão aí para dar lucratividade aos cofres dos Gideões, garantindo os contatos extremos com o petismo e a reeleição do lulismo!
Cumpram bem o que está escrito, colaborem para a apostasia da fé e para a manifestação do anticristo político e religioso: antecipem a volta de Jesus e vcs estarão colaborando com a Igreja verdadeira de Cristo Jesus !

IURD,O que falta Pra ser considerada uma seita?

Quem sou eu para negar que há pessoas que realmente se converteram a Jesus num culto na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e que depois disso mudaram de vida? Todavia, meu problema não é com os convertidos que ali estão e que precisam sair dali para crescer na fé. Meu problema é contra uma liderança a quem as palavras de Paulo a Timóteo caem muito bem:
"Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." - 1 Timóteo 6:10.
É inconcebível ver líderes de uma igreja com 8 milhões de membros no Brasil, que cresceu a ponto de estar em 172 países, que afirma representar o nome e o reino de Deus, estar novamente como alvo da crítica de toda a imprensa. Nós esperamos que haja oposição de não-cristãos para com os do povo de Deus, pois Jesus disse: "Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós." - Mateus 5:11.
Parece-me que Jesus disse "por minha causa", e não "por causa do dinheiro". E a injúria, a perseguição e toda palavra contraria à IURD se baseiam em fatos, denúncias contundentes, não em mentiras.
Quando homens desviam dinheiro dos fiéis para investirem em benefícios próprios, fazendo lavagem de dinheiro, buscando com seu poder financeiro comprar horários de programas já usados por outras igrejas cristãs, e quando observa-se o sectarismo dessa tal IURD, que não se mistura com outras igrejas, que não aceita pregadores de outras denominações, quando nota-se pessoas dividindo a suficiência do nome de Jesus com "pontos de contatos" como rosas, pães, aguinha do Rio Jordão, EU PERGUNTO: O que falta para essa IURD ser considerada por toda comunidade evangélica e cristã como uma SEITA PSEUDO-CRISTÃ?

Há cristãos piedosos que não chamariam a IURD de seita devido à sua cristologia. Mas quando ela existe só no papel, e heresias começam a frutificar entre sua liderança, creio que precisamos por os devidos pingos nos "is" e pensarmos na possibilidade de declaramos a IURD como seita. Daí virão perguntas como: "Pode alguém se converter numa seita?" Primeiro, somos convertidos em Cristo Jesus. Se o Diabo mencionasse a Bíblia e fazendo críticas a Jesus, numa culto a Satã, e alguém ali, vendo o malígno desprezar o nome de Jesus, ele não poderia se converter a Jesus, dizendo: "Senhor Jesus, perdoe-me pelos meus erros. Eu quero te servir. Estou errado. Muda minha vida!" Sei que exagerei um pouco, todavia o Diabo não cansa de entrar e sair da IURD, mesmo sabendo que ele será expulso todas as vezes. Ele até fala no microfone! E já disse que se fosse o Diabo eu fechava essa igreja, pois eu reuniria todos os meus demônios e boicotaria a igreja: Pessoal, a partir de hoje, vamos endemoniar pessoas de outras demoninações.

A questão é que a mensagem da Bíblia e do evangelho é tão poderosa que apesar das heresias de uma igreja que ruma ao sectarismo, muitos ouvem o plano de salvação e recebem Jesus. Mas nunca crescem na fé, o que torna imperativo que saiam dali.

É com dor no coração que lamento pelas reportagens contra uma igreja que poderia ser tão útil na divulgação do verdadeiro evangelho, que poderia ter uma liderança exemplar. Que pena que há tamanha avareza por dinheiro. Como um disse do outro, a IURD está perdendo o foco, mas eu digo, sem reivindicar a fama de profeta: Perdeu há muito tempo. Como o dinheiro corrompe as pessoas, os cristãos. Acordei hoje com o desejo de ver picaretas evangelizando os presos, mas tenho medo de que esse convívio se torne um intercâmbio de experiências sobre como afanar. Mas depois que lavei o rosto, tomei meu humilde café, pensei em Deus, e expressei a Ele um desejo mais nobre: Que essa corja se arrependa!

Certa vez, um pastor "paizão" no meio batista (CBB) disse-me: "Prefiro orar pelo arrependimento dos que usam mal o dinheiro do povo, porque se eu fosse me expressar pela carne, eu seria um maledicente". Foram palavras que me tocaram. Sei que nem sempre as pus em prática, porque é difícil ser apologista e se calar ou se pronunciar com ética, apenas dialogando "numa boa". Então, tenho pedido a orientação de Deus sobre como encarar a IURD. A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) já considera a IURD como seita (O CACP também). Outras já a consideraram como Movimento Contraditório, devido à incompatibilidade entre a Cristologia da IURD e o que realmente praticam.

Ainda prefiro crer que há solução, e oro por uma mudança. Expresso aqui o pedido a Deus, em nome de Jesus, que purifique a IURD de todas as suas falcatruas, de sua liderança avarenta, e que Deus faça isso por tantos que mudaram de vida (eu sou testemunha disso) ali. Aos membros da IURD, eu digo: Cresçam na fé e no conhecimento da Bíblia. Exijam uma liderança mais cristã. Aos líderes, apenas uma palavra: Se vocês não se arrependerem do que fazem, do mal testemunho que dão, o verdadeiro Deus não os abençoará, mesmo que vocês creiam que o sinal da bênção de Deus sejam os bilhões que vocês arrecadam. Se não se voltarem para Jesus, vocês prestarão contas a Deus, não financeiras, mas dos seus atos imorais e contraditórios com a fé e o modo de vida cristão. Ainda os chamo de irmãos, por mais perdidos que estejam em suas debilidades financeiras. Ainda creio na purificação dessa igreja com um potencial maravilhoso. Mas lhes dou minha palavra: Estou tentado em 90, numa escala de 1 a 100, a considerá-los como seita-pseudo cristã. E isso porque prefiro errar por excesso de misericórdia do que por falta dela. Por favor, mudem. Se não puderem, demitam-se da igreja. Sumam do cenário eusufruam suas riquezas. Vocês já conseguiram bastante! Deixem a IURD ser de fato a Igreja Universal do Reino de Deus.

Autor : Fernando Galli

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Não desenvolva uma mente Leprosa!

Não Desenvolva uma consciência Leprosa!A dor tem uma importância singular na vida do ser humano. É ela que avisa quando algo está errado em nosso corpo, nos alertando para que tomemos providência quanto ao que está prejudicando a nossa saúde física. É ela o indicador de possíveis doenças, inflamações, fraturas, lesões, etc. A lepra (hanseníase ou mal de Hansen), é uma doença que, em um estágio mais evoluído, pode atuar no ser humano fazendo com que este não sinta dor na parte do corpo que está com problema. Uma pessoa que tem suas mãos atacadas pela lepra, por exemplo, pode não mais sentir sensibilidade nessa área, estando sujeita a deformidades em seus dedos e mãos.A culpa atua da mesma forma que a dor, porém na consciência humana. Quando sentimos dor, o procedimento normal é o de ir ao médico, que por sua vez fará o diagnóstico afim de nos medicar para o tratamento da área afetada. Devemos dar a mesma atenção à culpa, para que, uma vez diagnosticado o problema que a gerou, possamos tratá-lo, voltando a ter uma consciência tranquila.Claro que cada caso é um caso. Mas, normalmente, uma consciência culpada exige mudança na forma de proceder ante a vida. O arrependimento de atos errados, cometidos conscientemente, é o melhor remédio para solucionar problemas que nos levam a sentir culpa. Proceder com bom senso e de forma coerente ao que parece certo, segundo a boa consciência, gera saúde mental e física.Uma vez que optamos pelo não-arrependimento e ignoramos a culpa, desenvolvemos, com o passar do tempo, uma “consciência leprosa”. Ou seja, uma consciência cauterizada, que não mais sente culpa e não mais nos avisa quando algo está errado. Dessa forma, o ser humano está fadado a uma existência medíocre, cheia de problemas psicológicos, físicos e espirituais.Cuidar da cabeça atribulada pela culpa é tão importante quanto cuidar do corpo.

6 coisas que nao te impedirão de ir para o Inferno

6 coisas que nao te impedirão de ir para o Inferno


Em dias de pregação de um falso evangelho onde , infelizmente, grande parte daqueles que se dizem cristãos estão sendo persuadidos por falsos mestres a crerem que da forma como servem a Cristo estão garantindo sua salvação, dias onde os homems querem salvar a si mesmos, dias onde o evangelho verdadeiro já não se é pregado e muito menos praticado no meio dito evangélico, senti a necessidade de publicar em meu blog um de meus semões que tenho pregado em algumas tribunas onde sou convidado a falar. Mas antes de falar sobre o tema supracitado, gostaria de desculpar-me pela demora em atualizar minhas postagens, isso ocorreu devido ao fato de estar muito ocupado com minhas atividades universitárias, profissionais e também eclesiásticas, e sem contar que meu computador teve problemas esses dias!! rsrs....

Pois bem...o que é o inferno e porque as pessoas temem ir para lá?...porque pouco se é pregado sobre ele?..quem o criou?... e quem será lançado neste lugar de tormento? A princípio para falarmos sobre esse assunto é necessário termos em mente que este lugar (o inferno)é real, e não é fruto de uma mente humana muito criativa, primeiro porque a doutrina do inferno é biblica(Sl 9.17)e segundo porque Jesus falou sobre ele( Mt 5.22) Esse já deveria ser um argumento esmagador contra aqueles que acreditam em um Deus que "ama" a todos ao ponto de não ter coragem de condená-los por toda a eternidade. Sim!!! o Homem longe de Cristo já está condenado!(Jo 3.18)

Em segundo lugar é importante sabermos que todo homem que vem a este mundo já está perfeitamente destinado ao inferno, a não ser que Cristo se compadeça dele e o salve! Essa é a doutrina da Depravação Total, ou seja, todo homem nasce completamente inimigo de Deus e sob sua fúria!..pode imaginar ser alvo das flechas venenosas da ira de Deus? Nem mesmo todo os exércitos desse mundo unidos se comparariam a tamanha destruição que a cólera de Deus pode provocar, agora imagine essa ira sobre uma unica pessoa,.....VOCÊ! Todo homem nasce imundo e cheirando mal as narinas de Deus, se não fosse assim não seria necessário Deus em Cristo ter morrido em nosso lugar, poderia ter sido qualquer outro, mas qualquer principiante em teologia sabe que o homem nasce com uma tatuagem em sua alma conhecida como "Pecado" que afasta o melhor homem desde mundo, tonando-o vil e podre aos olhos do Criador! Era isso que Paulo dizia aos irmãos romanos (Rm 3.1-20)



Terceiro, o inferno não é um lugar distante de Deus, essa idéia é uma idéia anti-biblica, o inferno é a consumação da ira de Deus...pois todos sabem que o diabo e ninguém nesse universo tem o poder de Criar qualquer coisa imaterial a não ser o Deus que é o Arquiteto do universo!!..logo, o inferno foi criado pelo próprio Deus para consumar sua ira sobre auqueles a quem Ele odeia!



Quarto, o Deus Soberano não sentirá nenhum tipo de arrependimento ao lançar alguns no inferno, essa falsa segurança de que Deus não terá coragem de o tal fazê-lo é oriunda do próprio Satanás que quer enganar os homens para que vivam no pecado e no engano de suas mentes corrompidas. Deus se sentirá realizado quando condenar os impios, porque a biblia diz que esses eram seus inimigos!!.. e estavam debaixo de sua ira!...acreditem os senhores ou não mas Deus os odiava!!(Rm 9.22)
Agora, após essas breves considerações, passarei a desmistificar algumas coisas nas quais alguns têm se "agarrado" para assim tentar aliviar suas consciências podres por saberem que estão desagradando ao Senhor dos Senhores....e por certo, nos corações dos eleitos de Deus, minhas palavras serão como bálsamo em feridas não cicatrizadas, proporcionando segurança em Cristo e certeza de sua eleição incondicional!
1-Obras. As obras têm sido o pricipal argumento daqueles que querem fugir da condenação do inferno. Acham que por fazerem coisas boas estão agradando a Deus, mas sabemos que qualquer obra longe de Cristo não possui valor algum muito menos salvifico, pois a Lei (obras) existiu justamente para isso, para anular todos os méritos humanos, provar para a humanidade que por nós mesmos estavamos completamente impossibilitados de aplacar a ira de Deus, ou seja, ninguém pode agradar a Deus pelo que faz, mas Crer é a unica forma de satisfazê-lo.(Ef 2.5-9)Não somos salvos pelas boas obras, mas sim para andarmos em boas obras as quais Deus de antemão preparou para que andassemos nelas. Se obras pudessaem salvar alguém, então também não seria necessário Cristo ter morrido por nós, bastaria comprarmos nossas salvação com nossa bondade!!!...Idiotice, Tolice!! Isso é impossivel!!!...estamos longe de conseguirmos agradar a Deus pelo que fazemos, pois se fizermos tudo que nos for mandado, ainda somos inúteis diante da Grandeza de Deus, somente se Cristo estiver em nós é que podemos ser salvos!!


2-Religião- Esse também tem sido uma grande desculpa para os ímpios enganarem a si mesmos com relação a sua eternidade, infelizmente muitos estão dentro do sistema religioso e estão longe de serem salvos...me escute por favor!!...seu Dizimo não pode te salvar!...seus comparecimentos nos ensaios da mocidade não pode salvá-lo!!..sua saia, seu terno..nada disso pode salvá-lo!...somente Cristo pode fazer isso!...Deus está vomitando o sistema religioso atual!...acham que porque alguém levanta a mão em culto de domingo e lhes dão o número de seu telefone e endereço para visita já podem dizer que ganharam uma alma para Cristo..... isso é mentira! Eu tenho odiado com todas as minhas forças a religião contemporânea, porque estão enganando as pessoas com relação a sua salvação! Veja a postagem que precede essa e verá porque a sua religião não pode salvá-lo e porque você deveria odiá-la também! A religião tem sido a entidade que mais afasta o homem de Deus, pois lhe dá uma falsa segurança quando na verdade o lança com impetuosidade o condenando ao inferno!


3-Dons Espirituais- O erro com relação aos dons também tem sido muito presente no Cristianismo atual, principalmente em meio aos pentecostais que facilmente são ludibriados com esse argumento satânico!...Muitos acham que porque falam em linguas estranhas e profetizam estão em paz e de bem com Deus, se esquecem que Paulo quando foi se referir a igreja de Corinto os chamou de Carnais (e todos nós sabemos que carnal não entra no céu ok?) mesmo os irmãos daquela igreja desfrutando dos nove dons do Espírito! Alguns acham que depois de pecarem é só dobrar seus joelhos e falar em linguas e este será o sinal da aprovação de Deus...MENTIRA, MENTIRA E MENTIRA!!..se você pensa assim está profundamente enganado! Está indo para o inferno com suas linguas estranhas meu querido leitor! Outros julgam a espiritualidade dos outros pelo uso demasiado dos dons..pois quanto mais ele revela mais ele é homem de Deus, quanto mais ele profetiza, mais ele é usado por Deus! TOMEMOS CUIDADO!!! MUITOS NAQUELE DIA DIRÃO: SENHOR, SENHOR NO TEU NOME NÓS PROFETIZAMOS, NO TEU NOME EXPULSAMOS DEMÔNIOS E CRISTO DIRÁ: NUNCA VOS CONHECI; APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQUIDADE.


4-Justiça- Outro engano ensinado pelos leigos é que o homem pode ser salvo se ele for justo, é um tipo de pseudo-santidade. Bom, acho que todo evangélico já encontrou um desses por ai, eles dizem: Eu não mato, não roubo, não adultéro e etc... Eles acham que isso pode salvá-los, mas como eu disse a princípio, mesmo que o homem pareça bonzinho, ele é IMUNDO, TOLO E INIMIGO DE DEUS..LOGO, ALVO DE SUA IMENSURÁVEL IRA!..Não há bondade alguma no homem, pois a bíblia diz que não há ninguém que faça o bem, não há um justo se quer e Isaias continua dizendo: Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.(Is 64.6)

5-Crer na existência de Deus- Tiago afirma: Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.(Tg 2.19) Perceba como acreditar na existência de Deus não é suficiente para a salvação, pois isso até o demônio pode fazer! É necessário uma fé salvadora, a mesma que Paulo falou aos efésios como citado acima, aquela que é dom gratuito de Deus para nossa salvação em Cristo! Se acreditar em Deus fosse suficiente, então toda a humanidade praticamente seria salva, pois até os ditos ateus em si mesmo acreditam em Deus, se fazendo de tolos para granjear algum alívio de consciência e isso também nos faria ter que acreditar que o universalismo é bíblico e todos nós sabemos que muitos são chamados, mas poucos escolhidos...Ore para que Deus deposite essa fé em seu coração, pois se não considere-se reprovado! Pense  Nisto.

sábado, 15 de agosto de 2009

Dinheiro ― bênção ou maldição?


Dinheiro ― bênção ou maldição?

Paulo afirma que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 1.10). Por que será que nenhuma sociedade escapa dos grandes males criados pelo sucesso? A resposta estaria no fato que o narcisismo acaba minando todos os valores. O servo dessa preocupação com nosso bem-estar é o dinheiro, que tem a força para nos captar em sua rede, do mesmo modo que um animal é capaz de tirar sua própria perna para se libertar de uma armadilha. Não ignoramos que o dinheiro é um valor que pode abençoar quem recebe ou dá. Paulo escreveu em sua Segunda Carta aos Coríntios sobre a importância do dinheiro para socorrer os necessitados (caps. 8 e 9). Queremos entender melhor o que a Bíblia tem para nos dizer a respeito dessa tão útil e perigosa
ferramenta, que pode tanto fazer o bem como o mal.

A bênção do dinheiro Quando Deus criou o homem, abençoou-o e deu a ele o privilégio de dominar, mas sempre como mordomo do Senhor (Gn 1.28). Após a queda, o desejo pelo domínio cresceu e rapidamente a humanidade se esqueceu da responsabilidade de usar as coisas materiais para a glória de Deus e para o bem de todos. Quando Jesus ensinou que é mais abençoado dar do que receber (Atos 20.35), não é dito que é necessário receber primeiro para poder dar. A fonte de tudo que recebemos é Deus. Sua generosidade se manifesta todo dia em que ele providencia as condições para produzir suprimentos de toda espécie para manter a vida, além de tudo que seja útil para manter a proteção e conforto. Toda atividade econômica depende do Criador que supre as condições necessárias para realizá-la. Deus nos criou para gozar de vida corpórea e espiritual. Posses devem sustentar a vida do corpo ― casa, alimento, transporte e fornecer mil outros produtos. Os livros que comunicam a verdade eterna às nossas mentes são apenas um exemplo. Paulo refere-se à bondade de Deus ao declarar para o povo de Listra, “não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria” (At 14.17). A bênção de Deus sobre o mundo material, em benefício do homem, é um sinal do amor de Deus por todos. Dinheiro fornece um meio eficiente para distribuir os benefícios doados por Deus e repassar a fartura para os necessitados. Jesus confrontou o jovem rico com a surpreendente declaração de que somente vendendo tudo que tinha e dando o resultado aos pobres teria o privilégio de ser discípulo e ganhar a vida eterna (Mc 10.21). A bênção seria rejeitar o amor ao dinheiro e, em seu lugar, alcançar um amor real pelo próximo. O sacrifício material no tempo presente garantiria a bênção maior no futuro – “terás tesouro no céu”. O galardão que aguarda todos que ajuntam tesouros no céu é glorioso e seguro (aí não há ladrões, nem qualquer tipo de destruição de perda, Mt 6.20). “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (v. 21).Fica claro que a única maneira de mandar riqueza para o céu é usando dinheiro para beneficiar os necessitados; pode ser materialmente ou espiritualmente. Dar generosamente aos necessitados é o melhor de todos os investimentos. Seu retorno será grande e sua felicidade eterna.

A maldição do dinheiro O apego aos valores materiais assedia a maioria dos homens. Possuir dinheiro e tudo que ele pode comprar dá satisfação e segurança. O desejo de adquirir mais do que necessitamos alimenta o egoísmo natural que faz parte do mundo que a Palavra de Deus nos proíbe amar (1Jo 2.15). O avarento não tem herança no reino de Deus (1Co 6.10). “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males” (1Tm 6.10). Basta notar a frequência de notícias de corrupção nos altos escalões do governo para perceber que dinheiro é uma forte fonte de tentação. A maldição das posses é muito sutil. Poucas pessoas reconhecem o seu perigo. A maioria pensa que ganhar mais dinheiro demonstra a bênção de Deus sobre a vida. Em alguns casos, é verdade. Mas, na realidade, a falta de dinheiro pode ser o caminho da bênção, porque humilha, rebaixando os homens ao nível de mendigos. Tornam-se dependentes da graça de Deus, e alvos do amor dos irmãos na fé. A maldição invade nossas igrejas se não há generosidade. A prática da igreja de Jerusalém não nos incentiva a cuidar dos órfãos e viúvas, mesmo diante da declaração que “religião pura e sem mácula” é cuidar dos órfãos e viúvas (Tg 1.27). Um dos casos bíblicos mais impressionantes relata a consequência maldita da mentira de Ananias e Safira (At 5.1-11). Esse casal crente, da igreja de Jerusalém, vendeu uma propriedade. A avareza os levou a concordar em reter uma parte do preço e oferecer a Deus o resto. Mentiram, afirmando que a quantia depositada “aos pés dos apóstolos” era o valor total. O resultado foi a morte sumária dos dois. Por quê? Não foi porque não ofereceram tudo para o Senhor, mas porque mentiram, desejando apresentar-se mais desprendidos do que na realidade foram. Outra surpresa na Palavra é descobrir que é possível distribuir todos os bens entre os pobres sem amor (1Co 13.3).
Se assim for, não há proveito nenhum para o doador. Com isso, Deus quer nos ensinar que podemos dar com motivos errados. Sacrifício material, sem amor, não agrada a Deus e não acarreta benefício algum para o doador. Seguramente muitos filantropos oferecem somas grandes para acolher aos necessitados, mas eles não recebem nenhum proveito diante do Juízo do universo. Joan Kroc, herdeira da fortuna da cadeia mundial de lanchonetes McDonald’s, doou ao Exército de Salvação de San Diego, na Califórnia, 80 milhões de dólares. No juízo final, será revelado se a sra. Kroc terá algum benefício em troca dessa razoável oferta.

Conclusão O privilégio de ser mordomos de Deus, pelo uso das riquezas deste mundo, deve nos segurar diante da tentação da avareza. A maldição do dinheiro somente se transforma em bênção quando o Espírito Santo produz o seu bendito fruto em nossas vidas. Esse fruto é amor e benignidade (generosidade) (Gl 5.22). Vence-se a maldição por meio do Espírito de Cristo que cria uma vida em benefícios dos outros, em lugar do narcisismo feroz.
Russell Shedd

sexta-feira, 3 de julho de 2009

                              Ser Pastor


Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!
Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.
Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.
Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.
Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um பச்டோர்.

Autor: Pr. Wagner Antonio de Araújo

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Missão e Projeto Kumbaya: RELACIONAMENTO ENTRE SOLTEIROS

Missão e Projeto Kumbaya: RELACIONAMENTO ENTRE SOLTEIROS

ZAQUEU, Sobe ou Desce?

Alguns internautas têm me instigado a analisar a composição “Faz um milagre em mim”. Eu vinha evitando fazer isso, a fim de não provocar a ira dos fãs do cantor que interpreta esse hit “evangélico”. Afinal, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.

Resolvi, pois, atender os irmãos que desejam obter um esclarecimento quanto ao conteúdo da canção mais cantada pelo povo evangélico na atualidade, a qual começa assim: “Como Zaqueu, eu quero subir o mais alto que eu puder”.

Primeira pergunta para reflexão: Zaqueu, quando subiu na figueira, era um seguidor de Jesus, um verdadeiro adorador? Não. Ele era um chefe dos publicanos, desobediente a Deus e corrupto (Lc 19.1-10). Nesse caso, como um crente em Jesus Cristo, liberto do poder do pecado, pode ainda desejar ser como Zaqueu, antes de seu maravilhoso encontro com Jesus?


Segunda pergunta para reflexão: Por que Zaqueu subiu naquela árvore? Ele estava sedento por salvação? Queria, naquele momento, ter comunhão com Jesus? Não. A Palavra de Deus afirma: “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura” (Lc 19.1-3). Ele não subiu na figueira porque estava desejoso de ter comunhão com Jesus, mas porque estava curioso para vê-lo.

Terceira pergunta para reflexão: O verdadeiro adorador deve agir como Zaqueu, ou como o salmista, que, ao demonstrar o seu desejo de estar na presença de Deus, afirmou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2)? Será que o pecador e enganador Zaqueu tinha a mesma sede do salmista? Por que um verdadeiro adorador desejaria ser como Zaqueu?

Mas o hit “evangélico” continua: “Só pra te ver, olhar para ti e chamar sua atenção para mim”. Outra pergunta para reflexão: Será que precisamos subir o mais alto que pudermos para chamar a atenção do Senhor? Zaqueu, segundo a Bíblia, subiu na figueira por curiosidade. Mas Jesus, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Observe que não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem olhou para cima e viu aquele pecador perdido e atentou para ele (cf. Mt 9.36).

A atitude de Zaqueu que nos serve de exemplo não foi o subir, e sim o descer, para atender o chamamento de Jesus: “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso” (Lc 19.6). Por conseguinte, pergunto: O adorador, salvo, transformado, precisa subir para chamar a atenção de Jesus? Não. Na verdade, o Senhor está com o contrito e abatido de espírito (Is 57.15). Espiritualmente falando, Ele atenta para quem desce, e não para quem sobe (Sl 138.6; Lc 3.30).

Mais uma pergunta para reflexão: Se a atitude que realmente recebe destaque, na história de Zaqueu, foi a sua descida, por que a canção enfatiza a sua subida? O mais lógico não seria cantar “Como Zaqueu, eu quero descer”? Reflitamos. Afinal, como diz uma frase que circula na grande rede, o Senhor Jesus morreu para tirar os nossos pecados, e não a nossa inteligência.

A composição não é de todo condenável, pois o adorador que se preza deve mesmo cantar: “Eu preciso de ti, Senhor. Eu preciso de ti, ó Pai. Sou pequeno demais, me dá a tua paz”. Mas, a frase seguinte provoca outra pergunta para reflexão: “Largo tudo pra te seguir”. Estamos mesmo dispostos a largar tudo para seguirmos ao Senhor? E mais: É preciso mesmo largar tudo para segui-lo?

O que o Senhor Jesus nos ensina, em sua Palavra? Em Mateus 16.24, Ele disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Renunciar não é, necessariamente, abandonar, largar, mas pôr em segundo plano. A própria família pode ser um obstáculo para um adorador. Deve ele, nesse caso, largá-la, abandoná-la? Claro que não! Renúncia equivale a priorizar uma coisa em detrimento de outra.

Não precisamos largar a família, o emprego, etc. para seguir o Senhor! Mas precisamos considerar essas coisas secundárias ante a relevância de priorizar a comunhão com Jesus (Mt 10.27). Nesta última passagem vemos que o adorador deve amar prioritariamente o Senhor Jesus, mas sem abandonar tudo para segui-lo! Não confundamos renúncia com abandono. O que devemos largar para seguir a Jesus é a vida de pecado, e não tudo.

A canção continua: “Entra na minha casa. Entra na minha vida”. O compositor se refere a Zaqueu, mas não foi este quem convidou o Senhor para entrar em sua casa. Na verdade, foi Jesus quem lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Nota-se, pois, que esta parte da canção não é essencialmente cristocêntrica, e sim antropocêntrica. Mais uma pergunta para reflexão: O hit em apreço prioriza a obra que Jesus faz na vida do pecador, ou dá mais atenção ao que o homem, o ser humano, faz para conseguir o que deseja? A canção enfatiza a Ajuda do Alto, ou a autoajuda?

Outra pergunta: Um verdadeiro adorador, um servo de Deus, alguém que louva a Jesus de verdade, que canta louvores ao seu nome, não é ainda uma habitação do Senhor? Por que pedir a Ele que entre em nossa casa e em nossa vida, se já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20)?

A parte mais contestada da composição em apreço sinceramente não me incomoda muito: “Mexe com minha estrutura. Sara todas as feridas”. Que estrutura seria essa? No Salmo 103.14 está escrito: “... ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Deus, é claro, conhece-nos profundamente. Ele conhece a totalidade do ser humano: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Creio que o compositor tomou como base o que aconteceu com Zaqueu. O seu encontro com o Senhor mudou a sua vida por completo, “mexeu com a sua estrutura” (Lc 19.7-10). Deus faz isso na vida do pecador, no momento da conversão, e continua a transformar os salvos, a cada dia (2 Co 3.18).

Quanto a sarar feridas, o Senhor Jesus de fato nos cura interiormente. Mas não pense que estou aqui defendendo a falsa cura interior, associada a regressão psicológica, maldição hereditária, etc. Não! O Senhor Jesus, mediante a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo, cura os quebrantados do coração, dando-lhes uma nova vida (Lc 4.18; 2 Co 5.17).Diz ainda a canção: “Me ensina a ter santidade. Quero amar somente a ti. Porque o Senhor é o meu bem maior”. Sendo honesto e retendo o que é bom na composição (1 Ts 5.21), Deus, a cada dia, nos ensina a ser santos, em sua Palavra (Hb 12.14; 1 Pe 1.15-25). Além disso, Ele é, sem dúvidas, o que temos de mais precioso mesmo e, por isso, devemos amá-lo acima de todas as coisas (2 Co 4.7; Lc 10.27).

Quanto à última frase “Faz um milagre em mim”, o compositor comete o mesmo erro de português constante da campanha de publicidade da Embratel: “Faz um 21”. Na verdade, no caso da canção o correto seria: “Faze um milagre em mim”. E, no caso da Embratel: “Faça um 21”. Quer saber por quê? Aí já é querer demais, não é? Investigue, pesquise, caro internauta, principalmente se você é um editor de blog. Conhecer o vernáculo é uma necessidade de quem lida com textos.


Diante do exposto, que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). E quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14,15).